Ivan
Jubert Guimarães
27/07/2008
Quando começo a escrever não tenho a menor idéia do tema. Escrevo
aquilo que sai de dentro de meu coração e que, muitas vezes, eu sei
que pode não agradar a muitos que me lêem. Mas escrevo o que sinto e
ponho para fora os meus rancores, minha ira, meu amor. Dentro de mim
é uma mistura danada de sentimentos distintos. O cérebro é um
armazém onde tudo está gravado e guardado em gavetinhas: um depósito
de coisas boas e de coisas nem tão boas assim.
Quero escrever para uma amiga no dia de hoje e abri a gaveta do amor
e de tão abarrotada caiu amor para todos os lados. Ajoelhei-me e
comecei a catar do chão os pedacinhos espalhados aqui e ali. São
lembranças desde o início de uma amizade que se tornou muito forte,
uma irmandade de objetivos de vida, uma ligação espiritual de
pensamentos e atitudes positivas.
Já deu para perceber que falo de uma mulher, de uma mulher que me
incentivou a voltar a escrever, ela também é poeta. Uma mulher que
me ajudou a tirar um câncer de dentro de mim e pôs nela e agora ela
tirou de dentro dela com a mesma gana e dignidade dos fortes.
Hoje ela faz aniversário, não interessa a idade, pois com a
experiência de vida que ela tem, eu acho que ela deva ter uns três
mil anos de idade, um pouco mais, um pouco menos.
Temos algumas coisas em comum e uma delas é o forte desejo de ajudar
ao próximo, mas não aquela ajuda que costuma sair nos jornais ou na
televisão. Queremos ajudar os necessitados com amor, com carinho,
tocando a pele daquelas pessoas de aparência até assustadora que
nunca sentiram na vida um toque de amor.
Parece que estou falando de uma grande paixão e eu sei que muitos
irão pensar nisso. Mas estão enganados. Parece que estou falando de
amor por uma mulher que eu nem conheço pessoalmente. Claro que tem
amor nisso, mas não aquele amor revestido de sensualidade, mas um
amor feito de um longo conhecimento que provavelmente data de
milênios. Não é de paixão não, é de uma amizade imorredoura,
daquelas que só os que possuem o mesmo objetivo de vida podem ter.
Daquelas que não medem sacrifícios para poder continuar existindo.
Ela é também minha web designer e a produtora de meu site de poesias
que nem merecem um site tão lindo como o que ela me fez. Lá
encontrarão também o link de seu site. Vale a visita.
Ah minha querida Isolda, minha amiga, minha irmã, meu amor. Estamos
ligados por laços muito fortes e hoje, dia de seu aniversário nessa
passagem pela Terra, eu queria estar aí por perto e lhe dar um
abraço pessoalmente, com os corações se tocando e trocando as
energias que possuímos dentro de nós.
Meu anjo, que o dia de hoje seja de muita alegria, que seus filhos
compartilhem com você esse momento tão especial, seus irmãos que já
deram provas a você de um amor incondicional livrando-se da vaidade
para que você continuasse igual a eles por fora. Você é como poucas
e merece ter toda a felicidade deste mundo. Um grande beijo!
Ivan Jubert Guimarães
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